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Juros do Rotativo do Cartão Caem Após Limite em Julho

Após a implementação da regra que limita os juros do rotativo do cartão de crédito a 100% do valor da dívida original, observou-se uma queda nas taxas médias cobradas pelos bancos. O levantamento, divulgado hoje pelo Banco Central, indica que a taxa média do rotativo diminuiu 15 pontos percentuais em relação a junho, atingindo 412% ao ano em julho.

Impacto da Regulação

A medida, que entrou em vigor em julho, visava reduzir o endividamento excessivo dos consumidores, muitas vezes aprisionados em um ciclo vicioso de juros sobre juros. Especialistas em finanças pessoais avaliam que, embora a redução seja um avanço, é fundamental que os usuários do cartão de crédito busquem alternativas mais vantajosas para quitar suas dívidas, como o crédito consignado ou o refinanciamento.

Cuidado com Outras Modalidades

Apesar da queda no rotativo, o Banco Central também notou um aumento na procura por outras modalidades de crédito, como o parcelamento da fatura, cujas taxas permanecem elevadas. “É preciso ter cautela para não trocar uma dívida cara por outra”, alerta a economista Ana Paula Ferreira, da consultoria Financeira & Cia. “O ideal é evitar o uso do rotativo e, caso seja inevitável, buscar o pagamento integral da fatura o mais rápido possível.”

  • Rotativo: Queda nas taxas após limitação.
  • Parcelamento: Atenção ao aumento da procura.
  • Alternativas: Buscar crédito consignado e refinanciamento.

A expectativa é que, nos próximos meses, o mercado continue a se ajustar à nova regra, com a oferta de produtos de crédito mais adequados à realidade dos consumidores e com taxas mais competitivas. A educação financeira é apontada como um fator crucial para evitar o endividamento e garantir o uso consciente do cartão de crédito.

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