Rio Implementa Reconhecimento Facial em Ônibus Contra Assaltos
Rio Aposta em Reconhecimento Facial para Combater Assaltos em Ônibus
O governo do Rio de Janeiro iniciou a implementação de um sistema de reconhecimento facial em ônibus da capital fluminense, com o objetivo de reduzir o crescente número de assaltos a passageiros e motoristas. A iniciativa, que começou como um projeto piloto em algumas linhas, agora se expande para toda a frota municipal, com previsão de conclusão até o final do primeiro semestre de 2026.
O sistema funciona através da instalação de câmeras de alta resolução nos veículos, conectadas a um software de inteligência artificial (IA) capaz de identificar indivíduos com histórico criminal ou suspeitos de atividades ilícitas. As imagens captadas são comparadas com um banco de dados da polícia, e, em caso de identificação positiva, um alerta é enviado em tempo real para as autoridades, que podem interceptar o ônibus em um ponto estratégico.
“Estamos utilizando a tecnologia a nosso favor para proteger a população e dissuadir a ação de criminosos”, afirmou o secretário de Segurança Pública do Rio de Janeiro, durante a apresentação do projeto. “O reconhecimento facial nos ônibus representa um avanço significativo no combate à criminalidade e no aumento da sensação de segurança dos cidadãos.”
Impacto e Controvérsias
Embora a iniciativa seja vista com bons olhos por muitos passageiros, que se sentem mais vulneráveis nos transportes públicos, o projeto também enfrenta críticas de organizações de direitos humanos e especialistas em privacidade. A principal preocupação reside no potencial de uso indevido dos dados coletados e na possibilidade de identificação errônea, que poderia levar a abordagens policiais injustas e discriminação.
Para garantir a transparência e a proteção dos dados, o governo do estado se comprometeu a seguir rigorosamente as diretrizes da Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD). Além disso, será implementado um sistema de auditoria constante para monitorar o uso da tecnologia e prevenir abusos. A expectativa é que, com a combinação de tecnologia e responsabilidade, o Rio de Janeiro possa se tornar um exemplo de como utilizar o reconhecimento facial de forma ética e eficaz no combate à criminalidade.
- Redução dos índices de criminalidade em transportes públicos.
- Aumento da sensação de segurança entre os passageiros.
- Potencial de uso indevido dos dados coletados.
- Necessidade de garantir a proteção da privacidade e evitar discriminação.



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