Goiás: Deputados aprovam cota para mulheres na ALEGO
Cota para mulheres na ALEGO é aprovada em votação histórica
A Assembleia Legislativa do Estado de Goiás (ALEGO) aprovou, nesta segunda-feira (22), um projeto de lei que institui uma cota mínima de candidaturas femininas para as eleições proporcionais no estado. A medida, considerada um marco na política goiana, busca aumentar a representatividade das mulheres no parlamento estadual.
O projeto determina que, a partir das próximas eleições, os partidos e coligações deverão reservar um percentual mínimo de 30% das vagas para candidaturas femininas. O texto também prevê mecanismos de incentivo para a formação e o financiamento de campanhas de mulheres, visando garantir condições mais equânimes na disputa eleitoral.
A aprovação da lei é resultado de um longo debate entre os parlamentares e a sociedade civil. Defensoras da medida argumentam que a sub-representação feminina na política é um problema histórico que precisa ser combatido. Dados recentes mostram que, atualmente, as mulheres ocupam apenas 15% das cadeiras na ALEGO, um número considerado baixo em comparação com outros estados e com a média nacional.
“Essa é uma vitória para as mulheres goianas e para a democracia”, comemorou a deputada estadual Maria da Conceição (PT), uma das principais articuladoras do projeto. “A cota é um instrumento importante para garantir que as mulheres tenham mais oportunidades de participar da vida política e de defender seus direitos.”
O projeto agora segue para a sanção do governador Ronaldo Caiado (União Brasil), que já sinalizou apoio à iniciativa. A expectativa é que a lei entre em vigor a tempo de ser aplicada nas próximas eleições estaduais.
Impacto para a sociedade goiana
A aprovação da cota para mulheres na ALEGO deve impactar positivamente a sociedade goiana, promovendo uma maior diversidade de ideias e perspectivas no parlamento estadual. Com mais mulheres eleitas, espera-se que temas como igualdade de gênero, combate à violência contra a mulher e políticas públicas para as mulheres ganhem mais espaço na agenda política.
- Aumento da representatividade feminina na ALEGO.
- Maior diversidade de pautas e debates no parlamento.
- Fortalecimento da democracia e da igualdade de gênero.



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