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Juros do Rotativo Disparam e Atingem Recorde em Agosto

A taxa média de juros do rotativo do cartão de crédito atingiu um novo recorde em agosto, impulsionada pela persistente inflação e pela alta inadimplência, conforme dados divulgados nesta sexta-feira (31) pelo Banco Central. O indicador, que já era considerado um dos mais caros do mercado, superou as expectativas de analistas e acende um alerta sobre o endividamento das famílias brasileiras.

Impacto no Orçamento Familiar

O rotativo do cartão de crédito é acionado quando o cliente não paga o valor total da fatura até a data de vencimento. Nesse caso, o saldo devedor é financiado com juros altíssimos, transformando pequenas dívidas em grandes problemas financeiros. Para muitos brasileiros, o cartão de crédito se tornou uma ferramenta essencial para complementar a renda e realizar compras, mas o uso inadequado e a falta de planejamento podem levar ao superendividamento.

Causas do Aumento dos Juros

  • Inflação persistente: A alta dos preços, especialmente de alimentos e serviços, reduz o poder de compra da população e aumenta a dependência do crédito.
  • Inadimplência: O aumento do número de pessoas com dificuldades para honrar seus compromissos financeiros eleva o risco para as instituições financeiras, que repassam esse custo aos clientes por meio de juros mais altos.
  • Política monetária: A taxa básica de juros (Selic), embora em processo de redução, ainda se mantém em patamar elevado, influenciando as taxas de juros praticadas no mercado de crédito.

Alternativas para Evitar o Rotativo

Diante desse cenário, especialistas recomendam que os consumidores evitem o uso do rotativo do cartão de crédito a todo custo. Algumas alternativas incluem:

  • Planejar as compras: Avaliar a real necessidade de cada compra e evitar gastos impulsivos.
  • Pagar o valor total da fatura: Se possível, quitar o valor integral da fatura até a data de vencimento.
  • Buscar outras linhas de crédito: Em caso de necessidade de financiamento, pesquisar outras opções de crédito com juros mais baixos, como o crédito consignado ou o empréstimo pessoal.
  • Renegociar a dívida: Entrar em contato com a instituição financeira para tentar renegociar a dívida, buscando melhores condições de pagamento.

O Banco Central monitora a situação e estuda medidas para mitigar os efeitos do alto endividamento das famílias. A educação financeira e o consumo consciente são ferramentas importantes para evitar armadilhas e garantir a saúde financeira.

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