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Rio Grande do Sul Implementa Sistema de Reconhecimento Facial em Presídios

Porto Alegre, RS – O governo do Rio Grande do Sul iniciou a implementação de um sistema de reconhecimento facial em presídios do estado. A medida, que visa reforçar a segurança e prevenir fraudes, já está em fase de testes em algumas unidades e tem previsão de expansão para todo o sistema prisional gaúcho até o final de 2026.

Objetivo: Mais Segurança e Combate a Fraudes

O sistema utiliza câmeras de alta resolução e algoritmos avançados para identificar visitantes e detentos. O objetivo é evitar a entrada de pessoas não autorizadas, coibir a troca de identidades entre presos e monitorar o fluxo de pessoas dentro das unidades.

“Essa tecnologia representa um avanço significativo na segurança dos nossos presídios”, afirma o Secretário de Justiça e Sistemas Penal e Socioeducativo, Mateus Wesp. “Com o reconhecimento facial, teremos um controle mais preciso sobre quem entra e sai, dificultando a ação de criminosos e garantindo um ambiente mais seguro para todos.”

Impacto e Preocupações

A implementação do sistema de reconhecimento facial tem gerado debates sobre privacidade e proteção de dados. Organizações de direitos humanos alertam para a necessidade de garantir que a tecnologia seja utilizada de forma ética e transparente, evitando o uso discriminatório ou a criação de bancos de dados biométricos excessivos.

O governo do estado garante que todas as medidas de segurança e privacidade estão sendo tomadas, em conformidade com a Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD). Os dados biométricos serão armazenados de forma criptografada e utilizados exclusivamente para fins de segurança dentro do sistema prisional.

Expansão e Investimento

O projeto, que representa um investimento de R$ 15 milhões, prevê a instalação de câmeras e softwares em todas as unidades prisionais do estado. Além do reconhecimento facial, o sistema também inclui outras funcionalidades, como o monitoramento em tempo real das imagens e a geração de alertas em caso de atividades suspeitas.

  • Segurança Reforçada: Controle de acesso mais rigoroso.
  • Combate à Fraude: Identificação precisa de visitantes e detentos.
  • Monitoramento Contínuo: Acompanhamento em tempo real das atividades.

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